O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente pela Polícia Federal, na manhã deste sábado (22), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília por volta das 6h35. Não se trata do início do cumprimento da pena por golpe de Estado.
O motivo alegado para a prisão foi a “garantia da ordem pública” devido à organização de uma vigília convocada para ocorrer nas proximidades do condomínio em que Bolsonaro mora. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, autorizou o cumprimento do mandado “diante da urgência e gravidade dos novos fatos apresentados”.
“A Procuradoria-Geral da República (PGR) não se opõe à providência indicada pela Autoridade Policial”, escreveu Gonet em decisão assinada à 01h25 da madrugada.
Por meio de nota, a Polícia Federal afirmou que “cumpriu neste sábado (22/11), em Brasília, um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal”.
Uma cela especial foi preparada para o ex-presidente na sede da Polícia Federal. Ele passava por exame de corpo de delito por volta das 7h20. Moraes agendou audiência de custódia para este domingo (23) ao 12h e uma sessão da Primeira Turma do STF para referendar a decisão na segunda (24). Por ora, Bolsonaro só está autorizado a receber visitas de advogados e da equipe médica que o acompanha.
À Gazeta do Povo, a defesa do ex-presidente diz que a prisão “causa profunda perplexidade”, que pode “colocar sua vida em risco” por causa do seu estado “delicado” de saúde e informou que apresentará recurso contra a prisão preventiva (veja na íntegra no final da reportagem).
Gazeta do povo




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