18 novembro, terça-feira, 2025
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Banco Master é vendido à Fictor Holding por R$ 3 bilhões em uma das maiores operações do ano

O Banco Master foi vendido à Fictor Holding Financeira por R$ 3 bilhões, em uma das transações mais relevantes do mercado financeiro em 2025. O negócio aguarda aprovação do Banco Central e do Cade para ser oficializado, consolidando a entrada da Fictor no setor bancário e reforçando o valor estratégico conquistado pelo Master nos últimos anos.

A Fictor Holding, que administra empresas no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, viu na compra uma oportunidade de assumir uma instituição já consolidada e com estrutura operacional robusta. Segundo nota enviada à imprensa, o aporte bilionário reflete a confiança na saúde financeira do Master.

“Um banco não recebe um aporte bilionário quando está fragilizado; recebe quando demonstra disciplina financeira, governança funcional e capacidade real de entregar resultados. O Banco Master atravessou um dos períodos mais ruidosos de sua história e sai dele com uma validação contundente — a compra por um grupo que não apenas investiu R$ 3 bilhões, mas que enxergou potencial no longo prazo da instituição”, destacou o comunicado.

Após o aval do Banco Central, a instituição passará por mudanças estruturais. O comando do banco será transferido para a Fictor, que deverá formar um novo conselho e alterar a denominação social para Banco Fictor. O atual presidente e fundador, Daniel Vorcaro, deixará o cargo, abrindo espaço para um novo executivo. Entre os nomes cotados está Antônio Oliveira Neto, profissional com mais de 25 anos de experiência no setor financeiro e passagem por instituições como JP, Santander e HSBC.

A operação também representa um momento de virada para os bancos médios no Brasil, que voltam a atrair investidores privados e estrangeiros. A tendência pode impulsionar a concorrência no sistema financeiro e ampliar as ofertas de crédito e investimentos no país.

A compra ocorre apenas dois meses após o Banco Central vetar a negociação entre o Banco Master e o Banco Regional de Brasília (BRB), que estava em tratativas havia seis meses.

Especialistas apontam que a entrada de um grupo internacional como a Fictor pode sinalizar uma nova onda de consolidações e investimentos no setor bancário. O movimento tende a pressionar grandes instituições a ampliar inovação e competitividade, ao mesmo tempo em que fortalece players médios com capacidade de crescimento acelerado.

Folha do estado

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