A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Cuiabá, que investiga o contrato do estacionamento rotativo da empresa CS Mobi com a administração pública, indiciou nesta sexta-feira (10) o ex-prefeito Emanuel Pinheiro e o ex-secretário Francisco Vuolo por improbidade administrativa.
Os vereadores identificaram irregularidades no uso de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), como garantia contratual.
À TV Centro América, Emanuel Pinheiro disse que a CPI “flopou” e defendeu o contrato com a empresa, dizendo que foi um acordo “limpo e transparente”.
“Pode fazer politicagem, pode fazer o que quiser. A CPI vai ter um relatório aparentemente político, sem nenhum dado técnico, tanto que está aí prefeito brigando com vereador, com membro da CPI, com membro da base, um batendo cabeça com o outro, e o que importa mesmo é que a obra não pare, essa é minha preocupação”, afirmou.
A CS Mobi defendeu, por meio de nota, a legalidade do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) firmado com a prefeitura e a legitimidade da prestação de serviços que estão em curso.
O g1 tenta localizar o contato do ex-secretário Vuolo, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.
Em 2022, a concessão foi firmada com a empresa por meio de uma PPP, com duração de 30 anos e valor inicial de mais de R$ 655 milhões, podendo ultrapassar R$ 1 bilhão com os reajustes.
Além do estacionamento rotativo, a empresa também é responsável pela mobilidade no centro da capital, o que inclui a obra do Mercado Municipal.
g1-MT




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