Uma menina de 6 anos morreu em um incêndio dentro de casa, causado por um cigarro eletrônico que estava carregando ao lado da cama.
O caso ocorreu em 2024, na cidade de Leicester, mas voltou a ganhar repercussão nesta segunda-feira (6), durante uma audiência que busca esclarecer as causas da tragédia.
A vítima, Chamiah Brindley chamada de “Miah” pela família — dormia no sótão com a irmã mais velha quando o fogo começou, por volta das 4h da manhã. A mãe, ao ouvir os gritos das filhas, conseguiu retirar os outros 10 filhos e dois adultos da residência, mas Miah acabou ficando presa no andar superior.
De acordo com as autoridades, o acesso ao sótão era dificultado por uma porta considerada “incomumente dura”, que precisou ser arrombada. Além disso, os alarmes de fumaça haviam sido removidos meses antes e as claraboias do sótão estavam pregadas, impedindo qualquer rota de fuga pelo telhado.
Os bombeiros entraram no cômodo cerca de 20 minutos após o início das chamas, mas encontraram a criança já sem vida. O laudo confirmou que a causa da morte foi a inalação da fumaça tóxica liberada durante o incêndio.
Oito cigarros eletrônicos foram encontrados no local, e o dispositivo que teria dado início ao fogo estava conectado à tomada ao lado da cama. A origem exata do incêndio ainda está sob investigação.
Durante as apurações, uma adolescente de 14 anos chegou a ser detida para esclarecimentos, mas foi liberada e não responderá por acusações.
O chefe dos bombeiros da região classificou o caso como “devastador” e reforçou a importância de manter a segurança ao usar dispositivos eletrônicos dentro de casa, especialmente durante o carregamento.
Folha do estado




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