Uma das principais suspeitas da Polícia Civil é que o assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, tenha sido motivado por uma disputa judicial. Ela foi morta a tiros na quinta-feira (11), no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande e o policial militar Raylton Mourão e a esposa dele, Aline Valando Kounz, foram apontados como suspeitos.
A casa deles, que fica localizada no bairro São Simão, também em Várzea Grande, foi alvo de busca e apreensão na manhã desse sábado (13), mas quando os policiais civis chegaram lá, o casal não foi encontrado.
Conforme apurado pela reportagem, Raylton e Aline são donos de uma empresa de distribuição de água potável, denominada Reizinho Água Potável, e um caminhão-pipa de propriedade deles teria provocado um acidente na avenida Filinto Müller, em março deste ano, causando danos ao carro de Rozeli.
Na ocasião, o motorista do caminhão teria entrado repentinamente na via preferencial sem dar qualquer sinalização, forçando a personal a frear bruscamente. Com a freada, a traseira do carro dela foi atingida por um motociclista.
Em julho, a vítima entrou na Justiça com uma ação de reparação de danos materiais e morais contra o casal, alegando que teve prejuízo estimado de até R$9,6 mil.
Uma audiência de conciliação entre o casal e Rozeli estava marcada para ocorrer na próxima terça-feira (16).
Ainda conforme a apuração, a empresa não possui CNPJ ativo e nem registro regular perante a Receita Federal.
Rozeli foi assassinada quando estava saindo de casa para ir trabalhar, na última quinta. Ela foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta vindo em sua direção. Em determinado momento, o homem que estava na garupa da moto sacou uma arma e atirou na personal. A ação foi registrada por câmeras de segurança.
Por meio de nota, a Corregedoria da Polícia Militar informou que que acompanhou o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do policial e que está apurando os fatos administrativamente.
Repórter MT