O governador Mauro Mendes (União) se posicionou contrário ao aumento do número de cadeiras na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas do País. Segundo o chefe do Executivo, a medida gera mais despesas e o Brasil já caminha para um colapso.
O assunto veio à tona após o Congresso Nacional aprovar um projeto de lei complementar que aumenta de 513 para 531 o número de vagas na Casa, em razão do aumento populacional em grande parte do país. Com isso, Mato Grosso passará a ter, a partir de 2027, dez deputados federais e 30 deputados estaduais.
A medida poderá causar um impacto orçamentário de R$ 64,8 milhões ao ano nos cofres da União.
Para Mauro Mendes, a despesa gerada com o aumento de parlamentares irá pesar no bolso do cidadão. “Nós não podemos, seja no Legislativo, no Executivo ou em qualquer lugar, tomar decisões que aumente a despesa pública, porque essa despesa vai cair nos ombros do cidadão. Nós é que vamos pagar essa conta. Pagar pela ineficiência do Estado. Então eu sou contra aumentar qualquer despesa que não seja para melhorar a qualidade de vida do cidadão”, afirmou o governador durante entrevista na segunda-feira (23).
“Aumentar o número de deputados, seja estadual ou federal, não significa, necessariamente, melhorar a qualidade de vida do cidadão”, completou.
À imprensa, Mauro Mendes disse concordar com as afirmações recentes tanto do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, quanto do próprio presidente do TCU, Vital do Rêgo Filho, que demonstraram preocupação com as contas públicas do Brasil.
Em declarações à imprensa nacional, eles alertaram que o país caminha a passos largos para um colapso e que se o Brasil fosse uma empresa, estaria caminhando para a falência.
“O Tribunal de Contas da União já anunciou que em 2027 o Governo Brasileiro vai entrar em colapso, caminha a passos largos pra isso. Ou seja, ele arrecada um valor e gasta mais do que arrecada. Isso vai quebrar o nosso país”, ressaltou Mauro Mendes.
Repórter MT
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