Fabio Junior Batista Pires, vulgo Farrame, que morreu em confronto com a Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (20), era um dos homens de confiança da liderança máxima de uma facção atuante em Mato Grosso, Sandro Silva Rabelo, popularmente conhecido como Sandro Louco. Fábio era um dos líderes do esquema de comercialização clandestina e ilícita de galões de água e extorsão de comerciantes em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop.
O confronto do bandido com a polícia ocorreu durante cumprimento de um mandado de prisão, expedida no âmbito da Operação Acqua Ilícita, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nas primeira horas desta quinta. Na ação, outro criminoso, identificado como Gilmar Machado da Costa, também reagiu à prisão e morreu.
Ao todo, foram expedidas 60 ordens judiciais de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos.
Os criminosos fazem parte de uma facção em expansão no estado, que visa lucros por meio de atividades ilícitas. Parte dessas atividades consiste na extorsão de comerciantes de água, que eram obrigados a comprar galões de águas distribuídos apenas pela facção, sob ameaça de terem seus estabelecimentos incendiados. Além disso, eles tinham que pagar uma taxa de R$1 por cada galão vendido, taxa essa que seria reajustada para R$2 ou R$ 2,50 ainda neste ano.
O bando é acusado pelos crimes de extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A Operação Acqua Ilícita ocorre em simultaneamente com a Operação Falso Profeta, deflagrada pela Polícia Civil, com foco no mesmo esquema, e que busca cumprir 30 ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva, nove de buscas e apreensão, duas determinações de proibição de exercício de atividade econômica de empresas, cinco sequestro de veículos e sete bloqueios de contas bancárias, que podem chegar ao valor de R$ 1,5 milhão.
O principal alvo de ambas as operações é o pastor Ulisses Batista, da igreja pentecostal Assembleia de Deus, do bairro Pedra 90, em Cuiabá. Ele está foragido no Rio de Janeiro.
Nota da IEAD Cuiabá e Região
A Igreja Assembleia de Deus Grande Templo e Região, , vem através de sua Assessoria de Imprensa a público esclarecer que o referido pastor Ulisses Batista, conhecido como “Veio Ulisses”, citado em recentes matérias jornalísticas, NÃO pertence à nossa igreja, tampouco possui qualquer vínculo com nossa instituição.
Reiteramos nosso compromisso com a ética, a moral e os princípios cristãos, e reforçamos que repudiamos qualquer conduta contrária aos valores do Evangelho de Cristo. Seguimos firmes em nossa missão de pregar a Palavra de Deus e promover o bem na sociedade.
Repórter MT