A Câmara de Cuiabá aprovou nesta quinta-feira (6), em segunda votação, o Projeto de Lei Anti-Oruam, proposto pelo vereador Rafael Ranalli (PL). A proposta proíbe a administração pública de contratar artistas que façam apologia ao crime organizado, ao tráfico de drogas, ao uso de entorpecentes e a sexualização de menores em shows realizados na Capital. Agora, o projeto segue para sanção do prefeito Abilio Brunini (PL).
A aprovação contou com 25 votos favoráveis, faltando apenas 2 para completar 27 e ser dado como decisão unânime. Os dois votos restantes eram da presidente da Mesa Diretora, vereadora Paula Calil (PL), e do vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), estavam ausentes na sessão.
A proposta já havia sido aprovada em primeira votação dia 27 de fevereiro.
O Projeto de Lei conhecido como Anti-Oruam faz referência ao funkeiro Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido artisticamente como Oruam. Ele é filho de Marcinho VP, preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico de drogas, apontado inclusive como líder da facção criminosa predominante em Mato Grosso.
Repórter MT
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