20 julho, domingo, 2025
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Cuiabanos terão que pagar multas mesmo se o contrato do estacionamento rotativo for rompido pela prefeitura

Motoristas que forem multados pela CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo na região central de Cuiabá, terão que pagar a multa mesmo se o contrato da empresa com a Prefeitura de Cuiabá for rompido. O prefeito da Capital, Abilio Brunini (PL), há dias vem demonstrando o desejo de romper a parceria com a empresa, que, segundo ele, não vem cumprindo o combinado.

O Procurador-Geral do Município, Luiz Antônio Araújo Júnior, procurado pelo Repórter MT, esclareceu que a fiscalização das vagas de estacionamento está prevista em contrato, portanto são legais.

“Caso o contrato seja rompido as multas permanecem, pois, as ponderações que estão sendo feitas pela equipe para a possível quebra de contrato não levam em conta a regular fiscalização das vagas de estacionamento”, disse Luiz Antônio.

O monitoramento da CS Mobi é feito através de câmeras e de fiscais próprios. As multas são encaminhadas diretamente aos motoristas.

Uma reunião entre Abilio Brunini e os responsáveis pela empresa foi realizada na quarta-feira (29). Na ocasião, Abilio falou em reincidir o contrato, mas, segundo o prefeito, a empresa pediu R$135 milhões para fazer a rescisão, valor que ele considerou “irreal”.

Em uma tentativa de acordo, a CS Mobi apresentou novas propostas, incluindo a redução do valor cobrado da Prefeitura, que, inclusive, está devendo a empresa. Na última semana, Abilio denunciou que o calote foi dado pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MBD), que passou apenas quatro parcelas para a CS Mobi, deixando nove para trás. Cada parcela custa aos cofres da Prefeitura R$650 mil.

O contrato firmado por Emanuel previa melhorias na infraestrutura do Centro Histórico, promovendo acessibilidade e inovação urbana. A parceria tem um prazo de 30 anos.

A proposta de acordo ainda está sendo analisada pelo Executivo Municipal, mas a CS Mobi já deixou claro que, mesmo sem o pagamento, ela continuará cobrando dos motoristas.

Repórter MT

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