20 julho, domingo, 2025
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Empresa pede R$ 135 milhões para rescindir contrato e Abilio dispara: “Não vamos pagar isso nunca”

O impasse entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo, deverá seguir pelos próximos dias. Nesta quarta-feira (29), o prefeito Abilio Brunini (PL) revelou que a empresa pediu R$ 135 milhões para rescindir o contrato e ele já adiantou que não pagará.

Uma das propostas é de rescisão de contrato, mas é irreal. Eles querem R$ 135 milhões para rescindir o contrato, nós não vamos pagar isso nunca”, afirmou o prefeito após a reunião com representantes da CS Mobi.

Nós temos cláusulas no contrato que dão brecha para a gente romper sem precisar pagar esses valores todos. Então, nós vamos aguardar”, completou.

O sistema de estacionamento rotativo, também conhecido como “Cuiabá Rotativo”, foi implementado em novembro de 2023, mas só passou a ser cobrado dos motoristas no fim de fevereiro de 2024.

A princípio, a proposta apresentada pela Prefeitura na época da implementação do estacionamento, ainda na Gestão Emanuel Pinheiro, era de que a CS Mobi auxiliaria na revitalização da região central de Cuiabá e promoveria a rotatividade dos veículos.

Porém, segundo Abilio os cuiabanos não se adaptaram ao modelo de estacionamento rotativo implementado, o que contribuiu para os problemas de operacionalização do serviço, e a empresa não realizou as obras no Centro de Cuiabá, como acordado.

Pagamentos atrasados

Na última semana, Abilio denunciou que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro deu um calote na CS Mobi.

O contrato previa um pagamento mensal de R$ 650 mil à empresa. Entretanto, segundo Abilio, Emanuel só repassou à CS Mobi quatro parcelas, deixando nove para trás, o que resultaria em uma dívida de pelo menos R$ 5,8 milhões.

Repórter MT

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