30 junho, segunda-feira, 2025
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“Como que vou mandar pro juiz todos os vídeo?”, diz Abilio ao questionar contas rejeitadas

Após ser diplomado como prefeito de Cuiabá nesta quarta-feira (18), Abilio Brunini (PL) voltou a contestar a decisão da Justiça Eleitoral que rejeitou suas contas de campanha, determinando a devolução de R$ 2,8 milhões devido a irregularidades detectadas durante a análise técnica e confirmadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Segundo ele, programas de TV, rádio, anúncios na internet e outros meios foram informados à Justiça Eleitoral. Porém, ele garante que, durante a prestação de contas, o juiz teria dito que não identificou o trabalho da agência de publicidade, levando a entender que essas informações não foram consideradas.

“Como que vou mandar pro juiz todos os vídeos e todas as inserções. O Ministério Público Eleitoral queria saber quanto foi pago por vídeo. Não existe isso, você contrata os serviços como um todo. Você não contrata um vídeo, você contrata todos os vídeos da campanha, todos os áudios, a agência de publicidade cuida de tudo isso. E infelizmente o juiz não entendeu isso e pediu dinheiro integral, como se não tivesse tido trabalho nenhum de nenhuma agência de publicidade”.

“Isso chega a ser uma situação constrangedora, porque teve diversas notícias sobre a equipe de marketing nossa, do marqueteiro, participamos no debate eleitoral e tudo mais, e desconsiderou tudo isso numa prestação de contas porque não sentiu detalhamento adequado e coisas que nem existem na lei”, contou.

“A lei fala sobre a prestação de contas, apresenta nota, relatório de atividade e pronto”. Abilio disse que por isso cobrou da presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que houvesse “uma compatibilidade de informações na análise às contas para que o magistrado responsável pela análise das informações analisar todo o processo da Justiça Eleitoral, a m de que “pudesse ponderar essas situações e achasse de forma adequada esses números”.

“A gente reparou agora como foi legal o resultado das eleições terminar em 30 minutos. Pô, que bacana. Isso é um grande avanço, acho que ela [desembargadora] fez um trabalho brilhante nisso. Agora acho que temos todas as ferramentas necessárias e suficientes para poder compatibilizar os dados e evitar equívocos na decisão da justiça eleitoral como aconteceu agora recentemente”, completou.

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