22 julho, terça-feira, 2025
spot_img
HomeNotíciasJuíza Liberta Empresária Acusada de Aplicar Golpe de R$ 2,5 Milhões em...

Juíza Liberta Empresária Acusada de Aplicar Golpe de R$ 2,5 Milhões em Clientes

A juíza Débora Roberta Pain Caldas, da 2ª Vara Criminal de Sinop, determinou a soltura da empresária Taiza Tosatt Eleoterio Ratola, acusada de liderar um esquema de pirâmide que teria causado prejuízo de R$ 2,5 milhões a diversas vítimas em Mato Grosso. A empresária foi presa durante a Operação Cleópatra, realizada pela Polícia Civil em 31 de outubro.

Apesar de sua liberdade, a empresária deverá seguir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão contraria a determinação anterior do juiz Mirko Vicenzo Giannotte, que havia decretado a prisão preventiva, considerando as práticas de Taiza graves e avaliando que medidas alternativas seriam insuficientes para garantir a ordem pública.

A operação revelou um esquema que prometia rendimentos altos, caracterizado como pirâmide financeira, prática considerada criminosa no Brasil.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil em Sinop revelaram um esquema criminoso liderado pela empresária Taiza Tosatt Eleoterio Ratola, proprietária da empresa DT Investimentos. Durante a Operação Cleópatra, realizada em 31 de outubro, as autoridades apreenderam armas de fogo, munições sem registro, folhas de cheque somando mais de R$ 400 mil, joias, anabolizantes e veículos de luxo.

Taiza utilizava as redes sociais para projetar a imagem de uma jovem bem-sucedida e especialista em investimentos, o que facilitava o recrutamento de vítimas. Em suas promessas, garantia rendimentos de 2% a 6% ao dia, atraindo investidores que aplicavam valores iniciais acima de R$ 100 mil. No início, os lucros eram pagos regularmente, incentivando novos aportes. No entanto, os pagamentos cessavam após algum tempo, deixando as vítimas no prejuízo.

Apesar da gravidade das acusações, a juíza Débora Roberta Pain Caldas ordenou a soltura de Taiza, destacando que ela não possui antecedentes criminais e apresentou endereço fixo. No entanto, para permanecer em liberdade, a empresária deverá cumprir uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal ao Fórum de Sinop e proibição de contato com fornecedores de substâncias ilegais. O descumprimento dessas condições poderá levar à revogação de sua liberdade e à decretação de nova prisão preventiva.

Por: Jornalista Jobilei Gonzaga

ARTIGOS RELACIONADOS
- Espaço Publicitário-spot_img

MAIS POPULAR

COMENTÁRIOS