20 setembro, sexta-feira, 2024
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Associação de mulheres suspeita de facilitar acesso a internet a presos de MT é alvo de investigação

G1-MT

Uma associação composta por mulheres é investigada suspeita de facilitar acesso à internet, além de usar uma rádio para interceptar recados para presos na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Nesta quarta-feira (31), a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) cumpriu um mandado de busca e apreensão, na capital.

Segundo a Polícia Civil, o grupo é composto por mães, filhas e amigas dos reeducandos, que fazem visitas principalmente a presos ligados a uma organização criminosa de Mato Grosso. O grupo é investigado pelos crimes de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa.

O mandado foi deferido pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital (Nipo). Foram apreendidos aparelhos celulares, que estavam conectados a uma rede de internet para a comunicação dos presos.

De acordo com o delegado Rafael Scatolon, a associação está ligada ao crime organizado para atender as ordens da organização criminosa e e ampara os familiares.

Em 2021, a mesma associação já foi alvo de investigações da Polícia Federal, em uma operação que fechou a rádio clandestina que operava no local. Na época, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de diversos equipamentos eletrônicos. A rádio continuou em funcionamento, mesmo após a operação.

Ainda de acordo com a polícia, a associação é conhecida como grupo das ‘jumbeiras’ e além das visitas aos detentos nas unidades prisionais, faz o atendimento a familiares dos presos. A líder da associação já é conhecida nas unidades penais da capital.

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