21 julho, segunda-feira, 2025
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Governo fará contratação emergencial para concluir trecho do BRT entre CPA e Prainha

O governo de Mato Grosso anunciou que contratará, de forma emergencial, uma nova empresa para finalizar o trecho do BRT que liga a Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA) à Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), em Cuiabá.

A medida ocorre em meio à rescisão do contrato com o Consórcio BRT, responsável pela implantação do novo modal de transporte na capital e em Várzea Grande.

A decisão visa evitar a paralisação das obras nesse trecho específico, que já foi parcialmente aberto. Segundo o governo, a contratação emergencial permitirá a conclusão dos trabalhos e a desobstrução da via, minimizando os impactos no trânsito.

A continuidade das obras nos demais trechos do BRT deverá ocorrer apenas três meses após a conclusão da rescisão contratual com o consórcio.

O processo de licitação para escolher uma nova empresa para finalizar o projeto completo será mais demorado devido à burocracia envolvida.

“Já estamos dialogando com o Tribunal de Contas para garantir que esse trecho, que já foi mobilizado e não finalizado, possa ser concluído o quanto antes. Nosso foco é desobstruir a via e minimizar os transtornos para a população”, declarou o gestor municipal.

O restante da obra deve ser retomado após o período chuvoso.

“Temos a previsão de que, em dois ou três meses, com o fim das chuvas, já teremos uma solução definitiva e a nova contratação realizada. Assim, no início do período seco, as novas empresas poderão atuar em ritmo acelerado para concluirmos o projeto o mais rápido possível”, completou o gestor em entrevista ao MT1 nesta quarta-feira (5).

Na manhã de hoje, o governo iniciou formalmente o processo de rescisão contratual com o Consórcio BRT, notificando as empresas responsáveis. Elas têm um prazo de cinco dias para apresentar suas justificativas. Após essa etapa, o governo decidirá pela rescisão definitiva.

As obras do BRT começaram em 24 de outubro de 2022 e deveriam ser entregues em 13 de outubro de 2024.

No entanto, em dois anos e três meses, o consórcio executou apenas 18% do projeto, além de não cumprir compromissos com fornecedores, apesar de receber os pagamentos em dia, segundo o governo estadual.

Folha do estado

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