Profissionais da educação ameaçam não retomar as atividades do ano letivo de 2025 nas instituições de ensino municipais de Rondolândia (1.600 km a noroeste de Cuiabá) caso o salário não seja revisto. A categoria pede reajustes de 39,55% para chegar ao piso dos professores proporcionais a 30 horas e a Revisão Geral Anual (RGA) de 10,41%.
Em contato com o Gazeta digital, o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação (Sintep/MT) no município, Vanderlino Souza Littig, disse que ofícios foram repassados para a prefeitura com as demandas da classe e, até o momento, não houve resposta. “Estamos tentando dialogar há 2 anos”, afirma o sindicalista.
Além do reajuste salarial dos professores e aplicação da RGA, o sindicato reivindica o mesmo percentual para os profissionais de apoio administrativo educacional, cumprimento do plano de carreira, elevações de classe, titulação e nível de tempo de serviço.
“Recentemente, entrei em contato com o secretário de administração, já vinha conversando com ele há 1 mês para dialogarmos sobre a situação e chegarmos a um consenso e até o momento não obtivemos solução”, relatou Vanderlino.
Vanderlino afirma ainda que as demandas também são dos profissionais contratados por portarias, que desempenham as mesmas funções que os efetivos.
Outro lado
O Gazeta digital entrou em contato com a prefeitura de Rondolândia, que até o momento não manifestou sobre as queixas.