Nesse fim de ano, como um “bônus especial”, será concedido mais de R$ 10 mil para todos os servidores do Judiciário e magistrados, decisão tomada pela administração do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
O valor exato será de R$ 10.055 de auxílio-alimentação neste mês de dezembro, valor que é 45,7% maior que o bônus concedido em dezembro de 2023, quando foi pago R$ 6,9 mil.
Esse benefício marca um desafio significativo para o cofre público, já que, somente na magistratura, há mais de 200 servidores, totalizando mais de R$ 2,7 milhões gastos com o pagamento desse bônus.
Se somado com os 5 mil empregados do Judiciário, entre comissionados e concursados, o total pago se aproxima de R$ 50 milhões.
O 2° maior gasto do país
Entre as pesquisas apontadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), baseadas em dados do ano de 2023, Mato Grosso é o 2º estado que mais gasta com essa categoria.
Segundo o relatório Justiça em Números 2024, do Conselho Nacional de Justiça, o custo médio mensal de um magistrado do estado é de R$ 116,6 mil, que o deixa em tal posição nacional.
O levantamento, com dados referentes a 2023, posiciona o TJMT atrás apenas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), com R$ 120,3 mil, e à frente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), que registra R$ 111 mil.
O Conselho explicou que o custo médio calculado inclui despesas como benefícios, encargos sociais, previdência, imposto de renda, diárias, passagens, indenizações e outros valores relacionados à atuação judicial. Esses custos não representam os salários dos magistrados, mas o gasto total da Justiça com cada profissional.