A prefeita eleita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), afirmou que a situação econômica do município é “muito ruim” e “está pior” do que ela imaginava durante o período de campanha eleitoral.
Conforme ela, diversos serviços públicos e secretarias enfrentam condições precárias devido à má gestão administrativa e financeiras.
“Realmente, a situação econômica e financeira da gestão é muito ruim. Está pior do que eu imaginava. Quando comecei a pré-campanha, comecei com a questão da água, achando que era o maior problema de Várzea Grande. Não é somente a água”, disse.
“Temos problema na gestão administrativa, financeira… Isso reflete no serviço público que será entregue. Transporte, saúde, educação… Todo esse serviço fica deficitário quando tem uma má gestão. Essa é a realidade”, acrescentou.
Flavia contou, ainda, que pretende reduzir até 44% do valor referente à folha salarial da Prefeitura de Várzea Grande. Para ela, a medida é necessária para regularizar as contas municipais.
Além disso, expressou preocupação com uma dívida de R$ 787 milhões relacionados a precatórios.
“Por conta das dívidas, operações de crédito e precatórios, preciso de R$ 54 milhões e reduzir a folha para R$ 25 ou R$ 30 milhões. Espero que a população compreenda que isso é necessário”, observou.
Ainda na entrevista ao MidiaNews, a prefeita eleita considerou ter sofrido violência política durante a campanha eleitoral e apontou o senador Jayme Campos (União) como um dos seus desafetos.
Confira os principais trechos da entrevista:
MidiaNews – Estamos no período de transição entre a gestão do prefeito Kalil Baracat e a da senhora, que é prefeita eleita. A situação da Prefeitura de Várzea Grande é pior do que o esperado?
Flávia Moretti – A situação econômica e de gestão é muito ruim. Está pior do que eu imaginava. Quando comecei a pré-campanha, comecei com a questão da água, achando que era o maior problema de Várzea Grande. Não é somente a água.
Temos problema na gestão administrativa, na condução financeira do município, de contratações… Isso reflete no serviço público que será entregue à população.
O serviço público é transporte, saúde, educação… Todos esses serviços ficam deficitário quando tem uma má gestão administrativa e financeira. Essa é a realidade que estou vendo.
Midianews