O governador Mauro Mendes (União) se recusou a comentar as mensagens tornadas públicas pela imprensa e que teriam sido trocadas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o filho Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. Para Mendes, não há nenhuma prova de que o material divulgado seja verdadeiro.
As mensagens constam em um relatório da Polícia Federal, que foi entregue ao Supremo Tribunal Federal. O conteúdo foi vazado para a imprensa.
“Em tempos de fake news, será que aquilo é verdade ou não? É um vazamento oficial ou de repente foi alguém que produziu um negócio e soltou nas redes e já virou essa confusão? Alguém pode me afirmar? Ninguém pode”, disse o governador.
“Eu não vou comentar. Primeiro que se for vazamento, é grave. Não pode ter algo na mão da Justiça e começar a vazar seletivamente a informação. Será que não é fake news? Será que não é alguém que produziu aquilo e soltou na rede e está vazando? Então eu deixo de comentar porque não sei a veracidade daquilo”, acrescentou o governador.
Nas mensagens vazadas, Eduardo Bolsonaro mandou o pai “tomar no c*” e o chama de “ingrato do caralho”.
Em áudios vazados, Malafaia e Bolsonaro falam sobre a decisão do presidente dos Estados Unidos de impor tarifas sobre os produtos brasileiros.
“Toda a arrombada que o Trump deu no mundo é sobre economia. Com o Brasil, é sobre você, cara. A faca e o queijo tá na sua mão, cacete. E não podemos perder isso. E vem teu filho babaca falar merda, dando discurso nacionalista, que sei que você não é a favor disso. Dei-lhe um esporro, cara. Mandei um áudio para ele de arrombar. E disse: a próxima que tu fizer, gravo um vídeo e te arrebento, falei para o Eduardo. Vai para o meio de um cacete, pô”, disse Malafaia a Bolsonaro.
Repórter MT