Letícia Maria da Silva Campos, de 24 anos, estava em uma festa com três irmãos investigados pelo assassinato dela. O corpo da jovem foi encontrado enterrado em uma pedreira, no município de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, nessa sexta-feira (25) e os suspeitos foram presos. Ela estava desaparecida desde o dia 19.
O g1 tenta localizar a defesa dos suspeitos.
Imagens do circuito de segurança mostram o momento em que Letícia entra no carro dos investigados após a festa em uma tabacaria, em Alto Paraguai, a 219 km da capital, na manhã de domingo (20).
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, eles seguiram rumo a um estádio. No carro estavam os três irmãos, que não tem parentesco com a vítima, identificados como Gilnondas da Silva Nogueira, de 32 anos, Jackson da Silva Farias, de 21 anos, e Ronald José da Silva, de 24 anos, e um amigo deles, que foi embora antes do crime. Em um determinado momento, Letícia ficou desconfiada das intenções dos suspeitos e tentou fugir.
“Ela desconfiada, puxou a chave da ignição, saiu do veículo e jogou a chave em um determinado local. Os três irmãos, alterados e agressivos, foram atrás dela perguntando da chave e a espancaram”, explicou.
Letícia foi agredida com socos, pisões no rosto e no pescoço, além de esganadura, causando a morte da jovem.
Ainda segundo o delegado, os três irmãos esconderam o corpo e pediram apoio a um primo para rebocar o carro, já que não conseguiram encontrar a chave e cortaram os fios enquanto tentavam fazer ligação direta.
Após a remoção do carro, Gilnondas foi com o próprio carro no local do crime e, junto com os irmãos, colocaram o corpo de Letícia no porta-malas e levaram até a pedreira, em Diamantino, para enterrar.
Os três irmãos foram presos em flagrante e devem responder por homicídio qualificado por motivo fútil e ocultação de cadáver.
Entenda o caso
De acordo com a Polícia Civil, a mãe de Letícia compareceu na delegacia para registrar o desaparecimento da filha. Segundo ela, a jovem foi a uma tabacaria e não retornou para casa.
Apos ser visto nas imagens do circuito de segurança, Gilnondas foi localizado e conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.
Em interrogatório, ele confessou o crime e, posteriormente, indicou o local onde ele ocultou o corpo da jovem, com ajuda dos dois irmãos dele.
A Polícia Civil segue investigando o caso.
G1-MT