12 setembro, sexta-feira, 2025
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Vídeo mostra assassina de Emelly chegando no hospital para registrar bebê roubado

Vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que Nataly Helen Martins Pereira chega ao Hospital Santa Helena, em Cuiabá, onde alegou ter tido um parto em casa. O objetivo da assassina confessa era registrar a bebê que ela arrancou do ventre da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de nove meses.

Nas imagens, gravadas na quarta-feira (12), Nataly aparece em uma cadeira de rodas, como se não conseguisse andar em razão do falso parto. A equipe médica estranhou o fato de a mulher não ter nenhum indicativo de gestação no corpo atestado por exames clínicos e acionou a polícia.

Naquela altura, Emelly já estava morta e enterrada em uma cova rasa, no quintal da casa de um irmão de Nataly, que também é investigado por participação no crime, apesar de estar em liberdade. O marido dela e um amigo também estão soltos, mas são alvo da Polícia Civil.

A causa da morte, conforme a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), foi perda de sangue. A jovem chegou a ser esganada, com a ajuda de fios de internet, e também teve um saco plástico colocado na cabeça, mas a morte se deu em razão dos ferimentos para retirar a criança.

Na sexta-feira (14), Nataly passou por audiência de custódia, quando o juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, converteu a prisão para preventiva. A defesa ainda chegou a pedir que fosse feito um exame de sanidade mental, mas o magistrado negou o pedido por entender que aquele era o momento apenas de tratar da legalidade da prisão.

O caso

A jovem Emelly estava grávida de nove meses e foi encontrada morta, por volta das 12h desta quinta-feira (13), enterrada em uma cova rasa no quintal de uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

Nataly atraiu e matou Emelly para roubar a bebê que estava no ventre da adolescente.

Conforme o delegado do caso Caio Fernando Álvares Albuquerque, que é o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital, a assassina deverá responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Outros três homens também são suspeitos de envolvimento, apesar de terem sido liberados pela autoridade policial ainda na noite de quinta-feira. Eles são o marido, irmão e um amigo da criminosa.

Repórter MT

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